Sustentabilidade
Os “stocks” de pescado e marisco na Região Autónoma dos Açores encontram-se saudáveis. No entanto, o nosso ecossistema é extremamente frágil, entre outros motivos, porque depende de influências externas e as zonas pesqueiras e apanha de marisco de excelência têm uma área limitada.
Os resultados dos estudos realizados pelo Governo Açoriano e pela Universidade dos Açores permitem continuar com os níveis de captura atuais, pelo que o quadro legal traduz essa situação. No entanto, todos advertem para o potencial de entrar rapidamente em sobre-exploração.
Existem zonas de reserva dispersas por cada ilha, bem como em alguns bancos de pesca, além de períodos de defeso e tamanhos mínimos das espécies. Estas regras são imperativas ao considerar a manutenção do estado saudável do ecossistema.
A Flying Fish Azores, Lda respeita na íntegra as políticas governamentais de defesa do ecossistema, tanto a nível da produção própria, como na compra de produtos a fornecedores externos à empresa. Instituímos, também, políticas internas à empresa, em que minimizamos a produção de desperdícios. Dentro deste conceito, e em parceria com a Gequesta (associação de defesa do ambiente), estamos a desenvolver um projeto para criar um alimento para crustáceos em cativeiro em que se utilizam desperdícios do pescado e algas sem grande interesse comercial. Também, em 2016, iniciaremos um estudo para melhorar a longevidade do marisco vivo embalado, com o objetivo de alcançar novos mercados, diminuindo as perdas de mercadoria.
As nossas artes de pesca tradicionais podem perfeitamente beneficiar dos avanços tecnológicos e manterem-se sustentáveis. A pesca artesanal com qualidade, na nossa ótica, é aquela que permitirá uma rentabilização do produto sem prejuízo ao ambiente, permitindo ao consumidor um “alimento com história”.